O tchetcheno de 19 anos diz ter estudado na escola N 1 de Makhatchkala, capital do Daguestão, república do Cáucaso Norte russo vizinha da Chechénia, e, depois em Cambridge. É membro de "Chechénia, tudo pela República da Chechénia", grupo no vkontakte que defende a independência desse território da Federação da Rússia.
Tamerlan Tsarnaev, irmão mais velho de Dzhokhar que foi abatido pela polícia norte-americana, dedicava-se ao boxe, tendo feito parte da equipa norte-americana nos Jogos Olímpicos.
Segundo ele, preferia combater pelos Estados Unidos enquanto a Chechénia não fosse independente.
No seu perfil afirmava-se "muito religioso" e declarava a sua renúncia ao álcool: "Já não existem valores" e "as pessoas não se conseguem controlar" são citações retiradas da sua página no vkontakte.
"Borat", a comédia sobre um repórter do Casaquistão protagonizada pelo cómico britânico Sacha Baron Cohen, é referido como o seu filme preferido.
Em uma das fotografias, aparece com uma jovem loura, descrita como a sua namorada meio-italiana, meio-portuguesa, afirmando que esta se tinha convertido ao Islão.
A família dos dois alegados terroristas teria saído da Chechénia nos anos de 1990 para o Cazaquistão e daí para os Estados Unidos.
As autoridades pró-russas da Chechénia já vieram dizer que esses irmãos há muito nada têm a ver com aquela república russa do norte do Cáucaso.
"Essas pessoas não viveram enquanto adultos na Chechénia e, se "são mauzinhos", deve ser responsabilizado quem os educou", declarou Alvi Karimov, porta-voz do Governo pró-russo da Chechénia.
Tamerlan foi morto pela polícia de Boston esta madrugada após uma perseguição numa localidade próxima de Boston.
Dzhokhar continua a monte e as autoridades norte-americanas montaram uma mega-operação para o tentar apanhar.
A explosão de duas bombas colocadas junto à meta da maratona de Boston matou três pessoas e feriu cerca de 180.
Com Lusa