De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, estes 48 detidos (26 iemenitas, 12 afegãos, três sauditas, dois kuwaitianos, dois líbios, um queniano, um marroquino e um somali) não podem ser libertados por representarem um grave perigo para a segurança nacional, nem julgados face à ausência de provas suficientes.
Dois desses homens, ambos de nacionalidade afegã, já morreram: um cometeu suicídio e outro morreu de ataque cardíaco.
O estatuto de "detido indefinido" foi estabelecido pelo Congresso dos Estados Unidos, em 2001, como um tipo de prisioneiro de guerra.
A lista, de 15 páginas, que revela, pela primeira vez, detalhes sobre os prisioneiros de Guantánamo, foi divulgada na sequência um pedido, sustentado na Lei de Liberdade de Informação, apresentado pelos diários The New York Times e Miami Herald, incluindo também as identidades de 86 detidos suscetíveis de serem transferidos para países terceiros e eventualmente libertados.
A lista, compilada por uma equipa designada pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, em 2010, inclui também as identidades dos 104 dos 166 detidos que aderiram à greve de fome em forma de protesto contra o 'limbo' em que se encontram na base de Guantánamo.
