Os protestos foram anunciados em Rondônia, Amazonas, Tocantins e Pará, no norte do país, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, no centro-oeste, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, no sudeste, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no sul e Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e baía, no nordeste, além do Distrito Federal.
De acordo com os eventos criados na internet, 20 capitais deverã ser palco de protestos, como São Paulo e Rio de Janeiro, que estão entre as 11 capitais cujas autoridades anunciaram o anúncio da revogação do aumento das tarifas após o início das manifestações contra os aumentos dos transportes.
"Será para comemorar, mas vamos lembrar também as pessoas que estão sofrendo processo judicial por terem sido presas durante a manifestação, a criminalização dos movimentos sociais", disse à Lusa na quarta-feira a estudante Mayara Vivan, 23 anos, integrante do Movimento Passe Livre de São Paulo.
Os ativistas afirmam que protestam também pelas cidades que não reduziram custo das passagens. Segundo a "Folha de São Paulo", há 88 cidades com protestos marcados, se considerados o interior e o litoral dos estados.
Os protestos começaram no início de junho em São Paulo, exclusivamente contra a subida das tarifas dos transportes públicos, mas estenderam-se a outras cidades no Brasil e até a outros países.
A repressão policial às manifestações motivou outras pessoas a sairem à rua pela paz e pelo direito de manifestação, bem como outras queixas, entre as quais a corrupção e a falta de transparência.
Em particular, as manifestações criticam os elevados gastos com a organização de eventos desportivos como o Mundial2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, em detrimento de outras áreas como a saúde e na educação.
Lusa