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Vinte e quatro estados do Brasil com manifestações marcadas para hoje

Moradores de 24 estados brasileiros de todas as regiões do país irão participar de manifestações convocadas para hoje pela rede social Facebook, no que pode ser o maior protesto conjunto desde o início do mês. 

(Arquivo)
© STRINGER Brazil / Reuters

Os protestos foram anunciados em Rondônia, Amazonas, Tocantins e Pará, no norte do país, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, no centro-oeste,  Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, no sudeste, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no sul e Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e baía, no nordeste, além do Distrito Federal. 

De acordo com os eventos criados na internet, 20 capitais deverã ser palco de protestos, como São Paulo e Rio de Janeiro, que estão entre as 11 capitais cujas autoridades anunciaram o anúncio da revogação do aumento das tarifas após o início das manifestações contra os aumentos dos transportes.

"Será para comemorar, mas vamos lembrar também as pessoas que estão sofrendo processo judicial por terem sido presas durante a manifestação, a criminalização dos movimentos sociais", disse à Lusa na quarta-feira a estudante Mayara Vivan, 23 anos, integrante do Movimento Passe Livre de São Paulo. 

Os ativistas afirmam que protestam também pelas cidades que não reduziram custo das passagens. Segundo a "Folha de São Paulo", há 88 cidades com protestos marcados, se considerados o interior e o litoral dos estados.    

Os protestos começaram no início de junho em São Paulo, exclusivamente contra a subida das tarifas dos transportes públicos, mas estenderam-se a outras cidades no Brasil e até a outros países. 

A repressão policial às manifestações motivou outras pessoas a sairem à rua pela paz e pelo direito de manifestação, bem como outras queixas, entre as quais a corrupção e a falta de transparência.  

Em particular, as manifestações criticam os elevados gastos com a organização de eventos desportivos como o Mundial2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, em detrimento de outras áreas como a saúde e na educação.  

Lusa