"Pelo menos 600 pessoas originárias da Rússia e da Europa combatem ao lado da oposição do regime da Síria", disse Vladimir Putin, no Fórum Económico de São Petersburgo.
"Porquê entregar armas a grupos armados ilegais na Síria se não temos um conhecimento claro de quem os compõe? Qual o desígnio dessas armas?", questionou.
A União Europeia concordou, no fim de maio, levantar o embargo contra o armamento dos rebeldes sírios, enquanto Washington disse, na semana passada, que iria enviar ajuda militar à oposição, sem especificar o tipo de armas que iria fornecer.
Putin advertiu, também, para a existência de um vazio político na Síria se Assad se demitir.
"Quem irá preencher esse vazio? Que organização terrorista?", perguntou, reiterando que o destino de Assad deve ser decidido pelo povo Sírio.
Moscovo é um acérrimo defensor do regime de Assad e Putin disse que a Rússia não descarta o envio de novas armas para o regime sírio.
Lusa