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Mercosul chama embaixadores europeus para explicarem incidente com Evo Morales

Os países da zona económica e comercial do Mercosul concordaram em chamar os embaixadores de Espanha, França, Itália e Portugal para explicarem as razões dos impedimentos de sobrevoar países ao avião que transportava o Presidente da Bolívia.   

Mercosul chama embaixadores europeus para explicarem incidente com Evo Morales (Reuters)
© STRINGER uruguay / Reuters

No passado dia 02 de julho, o Presidente Evo Morales foi obrigado a aterrar em Viena, capital austríaca, onde passou 13 horas em terra, depois de, segundo alega, o seu avião ter visto recusado o pedido para aterrar em vários países europeus. 

Morales, que regressava à Bolívia após ter estado na Rússia, denunciou que Espanha, França, Itália e Portugal impediram a aterragem e o sobrevoo do aparelho em que seguia, por suspeitarem que seguia a bordo o ex-consultor de segurança dos Estados Unidos Edward Snowden, acusado de espionagem e violação de informação confidencial. 

A atuação dos países europeus mencionados foi considerada "infundada, discriminatória e arbitrária", representando "uma flagrante violação das regras do direito internacional". 

Apenas Espanha já pediu desculpas e garantiu que "em nenhum momento" pretendeu prejudicar a viagem de Morales. Os países do Mercosul exigiram aos outros Estados que peçam desculpas.