"Se a informação relativa à utilização de armas químicas é correta, certamente elas foram usadas pelos grupos terroristas e takfiris (extremistas sunitas) que mostram que não recuam perante nenhum crime", disse o chefe da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif, em alusão aos rebeldes que pretendem a queda do regime sírio.
"Enquanto os inspetores das Nações Unidas estão em Damasco e o Governo sírio está a fazer recuar os terroristas, como poderiam eles cometer tal ato?", questionou o chefe da diplomacia iraniana.
Mohammad Javad Zarif acusou os grupos rebeldes sírios, afirmando que os "grupos terroristas têm todo o interesse em agravar e internacionalizar a crise".
Por outro lado, precisou que o Irão estava "em contacto com o Governo sírio para examinar os diferentes aspetos da questão", e vincou que Teerão "condena vigorosamente qualquer utilização de armas químicas".
Na quarta-feira, Washington pediu uma "investigação urgente" da ONU depois das acusações da oposição síria sobre um ataque químico de grande escala que terá feito 1.300 mortos, segundo os rebeldes.
O Conselho de Segurança da ONU foi, no entanto, incapaz de chegar a acordo para pedir formalmente uma investigação ao ataque químico.