"A situação que se vive hoje na Síria e a morte de um certo número de inocentes provocada pelos agentes químicos são muito dolorosas", afirmou Hassan Rohani, presidente do Irão, segundo uma nota publicada no portal do governo.
A Coligação Nacional Síria (CNFROS), oposição ao governo, denunciou na quarta-feira que pelo menos 1.300 pessoas morreram num ataque com armas químicas realizado pelo exército nos arredores de Damasco, acusações que foram rejeitadas quase de forma imediata pelo regime de Bashar Al Asad.
Rohani não acusou ninguém da alegada utilização destas armas químicas, mas o porta-voz da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, afirmou na quinta-feira que, se se confirmar o uso de químicos, os rebeldes são os responsáveis.
O Irão é o principal apoio regional da Síria e frequentemente toma posições contra os grupos extremistas sunitas ligados à Al-Qaida neste país.
"A República Islâmica do Irão, que foi vítima de armas químicas 1/8durante a queda com o Iraque 3/8 apela à comunidade internacional que faça tudo para impedir a utilização de tais armas em todo o mundo", disse ainda Rohani.
Lusa
