Sobre o ex-ministro da Juventude, havia uma ordem de captura emitida pela Procuradoria, que o acusa de vários crimes como o de ter instigado o assassinato de manifestantes e de ter participado na preparação dos acampamentos islâmicos na Praça Al Nahda, que foi desmantelado pela polícia no dia 14.
Não se conhecem os motivos que levaram à detenção de Hafez, secretário de Jairat al Shater, dirigente da Irmandade Muçulmana que aguarda julgamento na prisão por suposta incitação à violência.
Entretanto, as autoridades libertaram um filho de outro dirigente da Irmandade Muçulmana, Mohamed al Bertaqui, por falta de provas, mas as três pessoas que o acompanhavam na altura em que foi detido continuam presas no Cairo.
Apesar de debilitada pelas recentes detenções, a Aliança para a Defesa e Legitimidade, que integra a Irmandade Muçulmana assim como outras organizações que se opõem aos militares no poder, mantém a mobilização contra o golpe militar que depôs Mohamed Morsi do cargo de chefe de Estado no dia 03 de julho.
Em comunicado difundido no domingo, a aliança afirmou que o número de manifestantes não diminuiu nos últimos dias e mostra-se determinada na continuação de atos de pressão contra o Governo.
A Aliança para a Defesa e Legitimidade voltou a apelar no sentido da realização de manifestações diárias contra "os golpistas", apesar de as últimas manifestações terem sido menos participadas e de se registar um aumento do número das forças de segurança.