"Não têm provas nem da utilização de armas químicas nem de quem será responsável por isso", disse Putin, citado pelo porta-voz britânico, depois de os serviços de imprensa do Kremlin terem anunciado que os dois dirigentes falaram ao telefone.
A conversa foi uma "iniciativa da parte britânica" e incidiu "essencialmente na situação da Síria depois de os 'media' terem publicado informações sobre um eventual recurso a armas químicas nos arredores de Damasco", segundo um comunicado russo.
Depois do alegado ataque com armas químicas, atribuído pelos países ocidentais ao regime sírio, os apelos a uma intervenção militar na Síria aumentaram.
Hoje, o chefe da diplomacia do Reino Unido, William Hague, considerou que é possível responder ao uso de armas químicas na Síria "sem unidade total no Conselho de Segurança da ONU".
Mas, a Rússia, aliada de Damasco, continua a defender o regime sírio.
Uma intervenção militar na Síria sem o aval do Conselho de Segurança seria "perigosa" e "uma violação grosseira do direito internacional", declarou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
Lusa