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Londres diz que Putin defende que não há provas contra Damasco 

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao  primeiro-ministro britânico que ainda não há provas do uso de armas químicas  por parte do regime sírio, anunciou hoje um porta-voz de David Cameron.

© RIA Novosti / Reuters

"Não têm provas nem da utilização de armas químicas nem de quem será  responsável por isso", disse Putin, citado pelo porta-voz britânico, depois  de os serviços de imprensa do Kremlin terem anunciado que os dois dirigentes  falaram ao telefone. 

A conversa foi uma "iniciativa da parte britânica" e incidiu "essencialmente  na situação da Síria depois de os 'media' terem publicado informações sobre  um eventual recurso a armas químicas nos arredores de Damasco", segundo  um comunicado russo. 

Depois do alegado ataque com armas químicas, atribuído pelos países  ocidentais ao regime sírio, os apelos a uma intervenção militar na Síria  aumentaram.   

Hoje, o chefe da diplomacia do Reino Unido, William Hague, considerou  que é possível responder ao uso de armas químicas na Síria "sem unidade  total no Conselho de Segurança da ONU". 

Mas, a Rússia, aliada de Damasco, continua a defender o regime sírio.

Uma intervenção militar na Síria sem o aval do Conselho de Segurança  seria "perigosa" e "uma violação grosseira do direito internacional", declarou  o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. 

Lusa