O porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, anunciou no domingo que a missão de peritos tem como prioridade o esclarecimento dos factos que tiveram lugar no dia 21 de agosto na periferia da capital síria, Damasco
Entretanto, Moscovo saudou a oferta de Damasco de permitir o acesso aos inspetores da ONU, mas avisou o Ocidente de que uma eventual ação militar contra a Síria seria um "erro trágico".
Os Estados Unidos afirmaram no domingo que já há poucas dúvidas de que foram utilizadas armas químicas na Síria e assinalaram que a aceitação por parte do regime de Damasco de inspeções das Nações Unidas chega demasiado tarde.
No sábado, a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras confirmou a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos em três hospitais sírios.
Grupos da oposição afirmam que o ataque nos arredores da capital síria foi perpetrado pelas forças do Presidente Bashar al-Assad e causou a morte de mais de mil pessoas.
O governo sírio tem vindo a afirmar nos últimos dias que as tropas leais a al-Assad "não usaram nem usarão" armamento químico e insiste na acusação feita pelo exército de que de foram os rebeldes que utilizaram agentes químicos em combates no sábado no bairro de Yobar, nos subúrbios de Damasco.