Samir Nachar, membro da direção da coligação nacional de oposição síria, disse à agência France Press que esperava "um ataque direto e iminente", mas indicou que acredita que o Congresso aprove a intervenção militar.
A Casa Branca pediu formalmente ao Congresso norte-americano na noite de sábado autorização para realizar ataques à Síria, num projeto de resolução enquadrando um conjunto restrito de operações e numa tentativa de aliviar os rumores de uma nova guerra aberta.
O documento refere que o apoio do Congresso, solicitado por Barack Obama no sábado, iria enviar um "sinal claro da determinação norte-americana".
"O objetivo dos Estados Unidos em utilizar a força militar em conexão com a autorização deve ser impedir, perturbar, prevenir e degradar o potencial para a utilização futura de armas ou outras armas de destruição em massa", defende o texto da resolução.
Os inspetores da ONU deixaram a Síria no sábado, depois de uma missão no país durante a qual se deslocaram aos arredores de Damasco para recolha de vestígios sobre um eventual uso de armas químicas.
A oposição síria e vários países ocidentais acusam o regime de Bashar al-Assad de utilizar gás tóxico num ataque ocorrido há 10 dias, nos arredores de Damasco, provocando a morte de centenas de pessoas. O regime sírio desmente as acusações.
Lusa