Na segunda-feira a OPAC indicou que um depósito com armas químicas abandonado se encontrava em zona controlada pelos rebeldes sírios e disse aguardar que os peritos possam deslocar-se ao local.
Em comunicado, a Coligação assegurou de novo o seu apoio à missão OPAC-ONU na missão de supervisão do desmantelamento do arsenal químico sírio, mas rejeitou controlar qualquer local com este tipo de armamento.
"Existem depósitos químicos sob controlo do regime que estão cercados pelo Exército Sírio Livre (forças rebeldes), mas não existe qualquer local que permaneça sob controlo das brigadas rebeles", refere o comunicado.
A Coligação e os rebeldes defendem "uma cooperação total com todas as missões internacionais para facilitar o seu trabalho e garantir a sua total proteção", acrescenta a liderança rebelde.
Na segunda-feira o diretor-geral da OPAC, Ahmet Uzumcu, afirmou que os peritos internacionais enviados para a Síria em 01 de outubro já visitaram cinco dos 20 locais suscetíveis de produzirem armas químicas.
Para visitar os 15 restantes os peritos devem atravessar zonas disputadas em combate, e um desses locais, ao abandono, está sob controlo dos rebeldes, acrescentou Uzumcu.
Os inspetores a OPAC e da ONU estão mandatados para a aplicação do acordo sobre a destruição do arsenal químico sírio, na sequência de uma iniciativa diplomática de Moscovo que obteve o apoio unânime do Conselho de Segurança da ONU.
Lusa