Makaziwe e Zenani pediam a destituição de quatro diretores dessas empresas, considerando que estes não tinham sido designados pelo pai, como exigem os estatutos das empresas.
Segundo um comunicado dos advogados das duas filhas de Mandela, já confirmado pelos quatro diretores cujo cargo se questionava, as queixosas retiraram as queixas de forma "incondicional", considerando que o processo prejudicava a reputação dos visados e do próprio Nelson Mandela.
Entre os diretores das companhias estão George Bizos, ex-advogado e amigo íntimo de Mandela, o ex-ministro e antigo companheiro de prisão do ex-presidente Tokyo Sexwale e o também ex-advogado de Mandela Bally Chuene.
A queixa apresentada em março pelas duas filhas de Mandela contava com a assinatura de outros 15 membros da família.
As empresas cuja direção era questionada gerem o dinheiro gerado por uma série de obras de arte que exibem as marcas das mãos de Mandela.
Mandela continua sob cuidados intensivos na sua casa de Joanesburgo, para onde foi levado após sair do hospital a 1 de setembro.
O líder sul-africano foi internado em estado grave a 8 de junho num hospital de Pretória devido a uma recaída de uma infeção pulmonar.
O seu estado tornou-se crítico a 23 de junho, prognóstico que se mantém.
Lusa