O prémio foi entregue à atriz pelo líder histórico do sindicato polaco Solidariedade Lech Walesa, o dalai-lama, a advogada iraniana Shirin Ebadi e a irlandesa Betty Williams, numa cerimónia na capital polaca, no encerramento da 13ª cimeira dos prémios Nobel da Paz.
"Agora, temos medicamentos, mas perdemos 40 milhões de pessoas por causa da Sida", declarou Sharon Stone ao receber o prémio.
"Mudámos o rosto da Sida, mas uma criança morre no mundo a cada dois minutos. Quero que pensem quantas crianças morreram desde que chegámos aqui, esta manhã, e quero que todos sintam este peso", acrescentou a protagonista de "Instinto Fatal".
Betty Williams, prémio Nobel da Paz em 1976, proferiu o elogio oficial da responsável da fundação norte-americana para a investigação sobre Sida (American Foundation for AIDS Research).
"Sharon Stone faz partes dessas pessoas que nos deslumbram pela sua beleza, quando as vemos em filmes ou na televisão (...) mas ela faz, com a sua beleza, mais do que parecer, porque a sua beleza interior é absolutamente fenomenal", sublinhou.
A 13ª cimeira dos Nobel da Paz realizou-se em Varsóvia, 30 anos depois de Lech Walesa ter recebido o prémio, numa Polónia ainda submetida à ditadura comunista. Por recear ser impedido de regressar ao país, depois da entrega do Nobel em Oslo, Walesa foi representado pela mulher, Danuta.
Lusa