O presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, afirmou à Efe que a maioria dos mortos pertence a grupos da oposição ao regime de Al Asad.
Entre eles estão, pelo menos, 55 rebeldes e 41 membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Síria) e da Frente al Nusra, dois grupos vinculados à rede Al-Qaida.
Do lado dos apoiantes do regime morreram 36 soldados e 20 elementos do grupo Abu Fadl al Abás, uma milícia iraquiana xiita que inclui outros combatentes de diferentes nacionalidades.
Além disso, morreram também oito membros da Defesa Nacional uma milícia favorável ao regime, desconhecendo-se se houve vítimas do lado do grupo xiita libanês Hezbollah, que também participou nos confrontos.
Segundo o Observatório, que tem sede em Londres e uma ampla rede de ativista no terreno, pelo menos cinco pessoas morreram quando reportavam informação na zona, que fica a este da capital síria.
Razan Zaituneh, uma ativista que está no local, disse à Efe que os bombardeamentos continuam em Guta, onde os dois grupos estão a lutar pelo controlo das estradas que atravessam a zona e que permitem o fornecimento de mercadorias, sobretudo as oriundas da Turquia.
Os rebeldes tentam romper o bloqueio imposto pelas forças governamentais nessa zona, onde os alimentos e os medicamentos são escassos, reportou Razan Zaituneh.
O coordenador geral da Sham, a rede da oposição, Yafar al Jayer, disse também à Efe que, nos últimos dias, o regime sírio reforçou a posição em várias localidades próximas de Damasco, sobretudo no sul e no oeste, zonas que eram controladas pelos rebeldes.
Lusa