"Este crime abominável que foi cometido aqui em Volgogrado não precisa de comentários suplementares", disse durante a visita à cidade de cerca de um milhão de habitantes, situada nas margens do Volga.
"Pouco importa o que possam dizer os criminosos para tentar justificar os seus atos, não há qualquer justificação para crimes cometidos contra civis, sobretudo mulheres e crianças", acrescentou.
O atentado de domingo, na principal estação de comboios de Volgogrado, situada a 700 quilómetros de Sotchi, fez 18 mortos, enquanto o de segunda-feira num elétrico causou a morte a outras 16 pessoas.
Mais de 60 pessoas foram hospitalizadas em Volvogrado, mas também em Moscovo para onde foram transferidos alguns dos feridos nos ataques.
As duas explosões, que não foram reivindicadas, são atribuídas a bombistas suicidas.
Os investigadores sublinharam as semelhanças dos explosivos usados, acreditando que os ataques foram coordenados.
Segundo a imprensa russa, o bombista suicida da estação de comboios estaria ligado aos rebeldes que tentam estabelecer um estado islamita na região do Cáucaso russo.
Especialistas estimam que os atentados visem criar um clima de terror no país antes do início dos Jogos Olímpicos de Sotchi, que o chefe da rebelião islamita, Dokou Oumarov, prometeu em julho "impedir por todos os meios".
Lusa
