A entidade informou que, depois de investigações profundas, foi rejeitada a possibilidade de acusar os soldados da unidade especial, que alegadamente participou nos factos e que ainda se encontrem vivos, pelos assassínios realizados. Tanto o comandante da unidade como outros presumíveis envolvidos nos assassínios já morreram.
Os factos ocorreram em 03 de agosto de 1944 em Rignano sull'Arno, localidade italiana da província de Florença, onde se tinham refugiado Robert Einstein, primo de Albert, e a sua família.
Robert era procurado pela sua origem judia e, consciente disso, tinha-se escondido nas proximidades da casa, quando um batalhão de tropas nazis estacionado na região irrompeu na habitação.
Os soldados alemães encontraram a sua esposa e filhas, de 18 e 27 anos, e fuzilaram-nas depois de as acusarem de espionagem. O primo de Albert Einstein suicidou-se no ano seguinte.
A Procuradoria alemã começou a investigar o caso em 2007, depois de a Comissão Central de Investigação dos Crimes do Nacional-Socialismo, uma organização criada em 1958, ter reunido novas provas do homicídio.
Albert Einstein, Prémio Nobel da Física em 1921, abandonou a Alemanha depois da ascensão ao poder de Hitler nos anos 30, aceitando o convite do Instituto de estudos Avançados, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.
Lusa