De acordo com o relatório, com o título "Em estado de sítio - três anos de um conflito devastador para as crianças na Síria", a Unicef afirma que um milhão de crianças está em zonas sitiadas ou impossíveis de aceder, defendendo um aumento da ajuda humanitária.
"Privadas de auxílio, vivem nos escombros lutando por cuidados numerosas crianças sírias que se encontram sem qualquer proteção, ajuda médica ou sequer psicológica e sem acesso à educação", lê-se no documento, citado pela agência AFP.
"Nos piores casos, as mulheres grávidas e as crianças são deliberadamente feridas ou mortas por franco-atiradores", acrescenta o relatório, que diz haver um "trauma profundo" nas crianças sírias, com mais de dois milhões a precisar de tratamento ou aconselhamento.
"Para as crianças da Síria, os últimos três anos têm sido os mais longos das suas vidas. Devem suportar mais um ano de sofrimento?" - Questiona o diretor executivo da Unicef, Anthony Lake, citado no relatório.
Com Lusa