Em entrevista hoje publicada pelo diário israelita Haaretz, o presidente da Autoridade Palestiniana condenou com firmeza o sequestro dos três israelitas, estudantes de escolas religiosas judias e prometeu o envolvimento dos seus serviços de segurança para os detetar.
No entanto, também se insurgiu contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre a "morte a sangue frio de adolescentes palestinianos".
A ofensiva israelita, também dirigida para o desmantelamento das infraestruturas do Hamas na Cisjordânia, constitui a mais importante mobilização militar israelita no território ocupado da Cisjordânia desde o fim da segunda Intifada, em 2005.
Para além dos quatro palestinianos mortos nesta operação, desencadeada após o desaparecimento dos três jovens em 12 de junho, um quinto palestiniano de 20 anos, atingido a tiro na cabeça, está em estado de morte clínica.
O exército israelita anunciou a prisão de mais de 40 "suspeitos" durante esta operação, na maioria membros do movimento islamita Hamas, acusado por Israel dos sequestros de 12 de junho, apesar de ainda ter sido emitida qualquer reivindicação credível.
Ainda hoje, as principais ONGs israelitas de defesa dos direitos humanos enviaram hoje uma carta comum ao ministro da Defesa, Moshe Yaalon, para denunciar as "violações inúteis dos direitos fundamentais" dos palestinianos, vítimas de uma "punição coletiva".
Estes três estudantes de escolas talmúdicas, situadas em colonatos judaicos na Cisjordânia, e com idades entre os 16 e os 19 anos, desapareceram perto de um bloco residencial no colonato de Goush Etzion.
lUSA