Mundo

Mahmud Abbas acusa Israel de matar palestiniano "a sangue frio" 

O líder palestiniano Mahmud Abbas, acusou  hoje o exércio israelita de matar "a sangue frio" duas pessoas numa operação  desencadeada devido ao sequestro de três jovens israelitas.  

© Mike Segar / Reuters

Em entrevista hoje publicada pelo diário israelita Haaretz, o presidente  da Autoridade Palestiniana condenou com firmeza o sequestro dos três israelitas,  estudantes de escolas religiosas judias e prometeu o envolvimento dos seus  serviços de segurança para os detetar.  

No entanto, também se insurgiu contra o primeiro-ministro israelita,  Benjamin Netanyahu, sobre a "morte a sangue frio de adolescentes palestinianos".

A ofensiva israelita, também dirigida para o desmantelamento das infraestruturas  do Hamas na Cisjordânia, constitui a mais importante mobilização militar  israelita no território ocupado da Cisjordânia desde o fim da segunda Intifada,  em 2005.  

Para além dos quatro palestinianos mortos nesta operação, desencadeada  após o desaparecimento dos três jovens em 12 de junho, um quinto palestiniano  de 20 anos, atingido a tiro na cabeça, está em estado de morte clínica.

O exército israelita anunciou a prisão de mais de 40 "suspeitos" durante  esta operação, na maioria membros do movimento islamita Hamas, acusado por  Israel dos sequestros de 12 de junho, apesar de ainda ter sido emitida qualquer  reivindicação credível.   

Ainda hoje, as principais ONGs israelitas de defesa dos direitos humanos  enviaram hoje uma carta comum ao ministro da Defesa, Moshe Yaalon, para  denunciar as "violações inúteis dos direitos fundamentais" dos palestinianos,  vítimas de uma "punição coletiva".  

Estes três estudantes de escolas talmúdicas, situadas em colonatos judaicos  na Cisjordânia, e com idades entre os 16 e os 19 anos, desapareceram perto  de um bloco residencial no colonato de Goush Etzion.   

lUSA