As vítimas estavam detidas num quartel de Al Qaem pelos guardas fronteiriços iraquianos, que as assassinaram no domingo antes de se retirarem da cidade, tomada pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL).
Alguns dos executados são combatentes estrangeiros, mas também há civis entre os assassinados.
A organização não governamental síria salientou que devido aos confrontos, um grande número de cidadãos foi obrigado a deslocar-se de Al Qaem para Al Bukamal e arredores, na parte síria da fronteira.
No domingo, o Exército iraquiano reconheceu que os extremistas controlavam o posto de controlo de Al Qaem e que tinham recuado da localidade com o mesmo nome, assim como das povoações iraquianas de Raua e Aana.
O porta-voz das Forças Armadas iraquianas, Qasem Ata, denunciou hoje que centenas de soldados e civis foram executados pelos insurgentes sunitas por motivos sectários desde o início da ofensiva, há duas semanas.
O EIIL, que pretende criar um Estado islâmico no território sírio e iraquiano, tomou o controlo da segunda cidade do Iraque, Mossul, a 10 de junho, e desde então tem avançado por outras regiões do país. Na Síria, o EIIL domina a província de Al Raqa e enfrenta as forças do regime sírio de Bashar Al-Assad e outros grupos islamitas.