A FAO pede um apoio urgente de 12,7 milhões de dólares (9,3 milhões de euros) para atenuar os danos causados às fontes de alimentação, rendimento e emprego.
Segundo o comunicado da FAO, mais de 1 milhão de pessoas abandonaram as suas casas desde janeiro, deixando para trás os seus postos de trabalho e os seus bens, meses antes do começo da época de colheita de trigo e cevada. Ao todo, mais de 2 milhões de iraquianos tiveram que abandonar o seu lar desde o início dos conflitos.
À medida que a disponibilidade de alimentos base como o trigo decai o acesso de muitas famílias aos alimentos por meio dos mercados, especialmente das famílias pobres e dos deslocados que vão sofrer com a subida de preço dos alimentos base, acrescentou a FAO.
As províncias mais afetadas pelo atual conflito, Ninawa e Salah-ad-Din, no norte do país, são as responsáveis, em média, por cerca de um terço da produção de trigo e cerca de 38 por cento de cevada no Iraque. Também a região curda do norte do Iraque está sob pressão, por acolher grande parte dos deslocados, além de 225.000 refugiados sírios, precisa a FAO.
Lusa