De acordo com os dados revelados pelos ministérios do Interior, da Defesa e da Saúde, as vítimas da violência no país, no mês passado, são 1.669, das quais 1.401 civis, 185 soldados e 83 agentes da polícia.
Os confrontos fizeram ainda 2.104 mortos, dos quais 246 soldados e 153 polícias.
Junho foi o mês mais mortífero observado no Iraque desde 2007, com mais de 2.000 mortos.
O país enfrenta, desde o início de junho, uma ofensiva de rebeldes sunitas, liderada pelos jihadistas ultrarradicais do Estado Islâmico, que se apoderaram de vastas áreas de territórios no norte e leste do Iraque.
Entre as vítimas registadas no mês passado encontram-se também voluntários envolvidos nas milícias aliadas do Governo na luta contra os rebeldes. Do lado dos sunitas, não foram fornecidos dados sobre o número de mortes.
O representante das Nações Unidas no Iraque, Nickolay Mladenov, por sua vez, apontou a existência de pelo menos 1.737 mortos no mês de julho.
"Estou preocupado com o aumento do número de vítimas no Iraque, particularmente entre a população civil. As mulheres e as crianças são as mais vulneráveis", disse.