"Trabalhamos de forma intensiva com o governo iraquiano para ajudara a enfrentar a situação humanitária", declarou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
As ações dos 'jihadistas' "exacerbaram uma crise humanitária já crítica e a situação está próxima da catástrofe humanitária", sublinhou. No entanto, recusou exprimir-se sobre eventuais ataques aéreos ou sobre a utilização de aviões norte-americanos para enviar alimentos e medicamentos às populações afetadas.
Na sua edição de hoje o New York Times assegurou que o Presidente norte-americano está a estudar a possibilidade de ataques aéreos ou o envio por paraquedas de víveres e medicamentos destinados às dezenas de milhares de iraquianos ameaçados pelo avanço dos 'jihadistas' ultrarradicais.
A decisão "está iminente, tudo pode acontecer muito depressa", indicou um alto responsável norte-americano sob anonimato. Obama analisou um conjunto de opções com os seus conselheiros durante a manhã de hoje na Casa Branca. Em paralelo, e a pedido da França, os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança da ONU vão manter às 17:30 locais (22:30 em Lisboa) consultas à porta-fechada sobre o Iraque.
Lusa