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Responsáveis da Human Rights Watch impedidos de entrar no Egito 

A organização de direitos humanos Human Rights  Watch (HRW) denunciou hoje que foi impedida de entrar no Egito, onde os  seus responsáveis iam apresentar um relatório sobre a repressão contra os  apoiantes do partido liderado pelo presidente Morsi. 

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© Mohammed Salem / Reuters

De acordo com as declarações do diretor executivo da HRW, colocadas  na sua conta na rede social Twitter, este responsável e a diretora da organização  para o Médio Oriente, Sarah Leah Whitson, foram barrados durante 12 horas,  à chegada ao aeroporto do Cairo, antes de o visto ser recusado por "razões  de segurança". 

A organização de direitos humanos com sede em Nova Iorque ia ao Egito  apresentar um relatório sobre "crimes contra a humanidade" perpretados contra  os apoiantes dos partidários do presidente deposto há cerca de um ano, Mohamed  Morsi, nomeadamente em dois comícios em agosto, nos quais terão sido mortas  cerca de 700 pessoas. 

"O número de vítimas do massacre de Rabaa é comparável a Tienanmen e  Andijan", escreveu Kenneth Roth numa mensagem no Twitter. 

 

     

Lusa