A célula, de nove pessoas, estava ativa em Ceuta, Castillejos, cidade vizinha de Ceuta, Tetuan, 30 quilómetros a sul, e Fez, no centro de Marrocos, e foi desmantelada "em coordenação" com as autoridades de Espanha, segundo um comunicado citado pela agência EFE.
Os detidos, todos de nacionalidade marroquina, são suspeitos de recrutar, dar apoio financeiro e enviar para a Síria e o Iraque 'jihadistas' de várias nacionalidades.
As detenções foram feitas na madrugada de hoje, depois de uma investigação dos serviços antiterroristas marroquinos.
A investigação concluiu que os 'jihadistas' eram enviados para campos do Estado Islâmico, onde recebiam instrução para o uso de armas, montagem e colocação de engenhos explosivos e roubo de automóveis, com o objetivo de participarem em atentados terroristas ou combates em zonas de conflito.
Alguns dos recrutados participaram "em operações bárbaras como a decapitação de soldados sírios e iraquianos e a sua difusão nas redes sociais".
Por outro lado, a investigação, que prossegue, permitiu também concluir que a célula desmantelada planeava ataques terroristas em território marroquino.
Lusa