Numa aparente referência à elevada taxa de suicídio na Coreia do Sul, o papa alertou para a "cultura da morte", que pode crescer rapidamente nos países desenvolvidos onde os pobres são marginalizados.
A missa decorreu no estádio de Daejeon, a cerca de 160 quilómetros a sul da capital sul-coreana, no primeiro evento público do papa que chegou na quinta-feira a Seul.
Entre os participantes na homilia estavam 38 sobreviventes e familiares das vítimas do naufrágio do ferry Sewol, que em abril causou a morte de cerca de 300 pessoas, a maioria estudantes sul-coreanos.
Antes da liturgia, o papa Francisco teve um encontro privado com alguns dos familiares das vítimas, que lhe pediram para apoiar a sua campanha para uma investigação completa e independente ao naufrágio que chocou a Coreia do Sul.
Na sua homilia, Francisco apelou aos sul-coreanos para combaterem "o espírito de competição desenfreada geradora de egoísmos e conflitos" e para "rejeitarem modelos económicos desumanos".
Lusa