Em declarações aos jornalistas, Azam al-Ahmed assegurou na sexta-feira à noite que nas reuniões anteriores "se chegou a um acordo sobre o desbloqueio da faixa (de Gaza) e a abertura das passagens fronteiriças, e agora é preciso negociar a aplicação" dessas medidas.
Além disso, anunciou que será convocada para setembro uma conferência internacional no Egipto, para a reconstrução da Faixa de Gaza, resultado da "agressão e ocupação" israelita, e na qual participarão todos os atores e doadores internacionais.
No entanto, Azam al-Ahmed insistiu que a delegação ainda "tem uma longa batalha a travar para alcançar os diretos dos palestinianos e o fim da ocupação".
O responsável explicou que a prioridade, depois de um cessar-fogo definitivo, é ajudar os deslocados, curar as suas feridas, começar a reconstrução de Gaza e pôr fim ao bloqueio para passar imediatamente à consolidação da unidade política.
Desde que no passado dia 8 de julho começaram as hostilidades, o Governo israelita assegura que o objetivo do seu exército é destruir as plataformas de lançamento de 'rockets' e os túneis escavados pelas milícias palestinianas entre Gaza e o território de Israel.
Nas últimas semanas, ambas as partes acordaram duas tréguas humanitárias de 72 horas, renovadas na passada quinta-feira por mais cinco dias, para continuarem as negociações sobre os termos de um acordo que ponha fim à ofensiva militar.
Lusa
