Os trabalhadores, com idades entre os 30 e os 60 anos, continuam a trabalhar na central, danificada pelo sismo seguido de tsunami em março de 2011, e exige, quer à operadora TEPCO, quer a companhias subcontratadas, o equivalente a 650.000 euros por subsídios de risco.
"Acredito que algum dia a minha saúde será prejudicada", disse um dos trabalhadores à estação NHK, ao salientar também que "nem todos podem falar do problema", e que o importante é que alguém diga alguma coisa, mesmo que isso implique o despedimento.
O grupo é representado pelo advogado Tsuguo Hirota e vai apresentar o caso no tribunal de Fukushima na quarta-feira.
Cerca de 6.000 pessoas trabalham atualmente na central, mas apenas uma pequena parte é empregada diretamente pela TEPCO.
A central nuclear de Fukushima, fortemente danificada pelo sismo e tsunami de 2011 no nordeste do Japão, registou o pior acidente nuclear da história depois de Chernobyl.