O responsável governamental da região de Al Beash, a cerca de 110 quilómetros a oeste de Mossul (capital de Ninive), Abas Al Mitiuti, afirmou à EFE que os 'jihadistas' executaram as vítimas numa estação de autocarros, na presença de vários habitantes.
Segundo a mesma fonte, os 'jihadistas' disseram aos habitantes que estavam no local que os acusados foram executados "por serem infiéis e por conspirarem contra o Estado do Califado Islâmico, e por colaborem com o Governo iraquiano, com a minoria yazidi [comunidade étnico-religiosa curda] e as traidoras forças de segurança curdas peshmergas".
E advertiram, de acordo com o responsável, que "esta é a sorte de todos aqueles que conspirarem contra o EI".
Depois de terem executado a tiro os civis, os 'jihadistas' pediram às pessoas que estavam no local para retirarem os cadáveres.
A província iraquiana de Ninive foi tomada em junho passado pelos 'jihadistas', combatentes que se assumem como participantes numa 'guerra santa' e que proclamaram um "califado" nos vastos territórios que controlam na Síria e no Iraque.
Lusa