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"O Presidente tem a intenção de promulgar esta lei", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, salientando, no entanto, que o diploma "preserva a flexibilidade do Presidente para aplicar esta estratégia", ou seja, o chefe de Estado norte-americano terá espaço de manobra para impor ou não novas sanções contra Moscovo.
O porta-voz precisou que o texto será assinado até ao final da semana.
Obama afirmou por diversas vezes considerar "contraproducente" a imposição unilateral de sanções suplementares, sem existir uma coordenação entre Washington e os aliados da União Europeia (UE).
"Se a Europa e os Estados Unidos estiverem divididos, será uma vitória estratégica" para o Presidente russo, Vladimir Putin, sublinhou o governante norte-americano na semana passada.
"A forma de evitar isso é ter em conta o impacto económico das sanções sobre a Europa, medir a forma como podemos aplicá-las e mostrar paciência estratégica", acrescentou na mesma ocasião.
A lei aprovada no sábado por unanimidade pelo Congresso norte-americano autoriza novas sanções contra a Rússia e um aumento da ajuda militar, incluindo letal, à Ucrânia.
O anúncio da Casa Branca acontece numa altura em que a moeda russa, o rublo, está em queda acentuada.
Na segunda-feira, o rublo teve uma desvalorização de quase de 10%, sem precedentes desde a crise financeira de 1998.
Hoje, a moeda russa continuou a perder valor, apesar de o banco central da Rússia ter anunciado na segunda-feira à noite um aumento da sua taxa diretora de 10,5% para 17%.
Em dois dias, a moeda russa perdeu mais de 20%.
Lusa
