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Retratos de esperança e emoção num campo de deslocados em Myanmar

Os residentes num campo de deslocados muçulmanos do povo rohingya, em Myanmar, antiga Birmânia, frequentam com regularidade abrigos onde têm acesso à Internet. Locais de esperança, onde procuram amigos ou familiares foragidos noutros países, como a Tailândia ou a Malásia. Nas cabanas de bambu, acende-se uma luz que ilumina as várias emoções destes rostos solitários. Minzayar Minzayar, repórter da agência Reuters, registou esses momentos em que a comunicação acontece.

Os muçulmanos rohingya são um povo apátrida, não são reconhecidos como cidadãos por Myanmar. A ONU considera-os como uma das minorias étnicas mais perseguidas em todo o mundo.

A maioria dos 1,1 milhões de muçulmanos rohingya vive em campos de deslocados no Estado de Rakhine, no oeste do país predominantemente budista. Quase 140 mil ficaram sem casa após confrontos com os budistas da etnia rakhine em 2012.