A ONU diz que está preocupada com o estado da Grande Barreira de Coral e pede maiores esforços para conservar um dos mais belos sítios naturais do mundo. A decisão da UNESCO pressiona a Austrália para evitar mais destruição do recife de 2.300 quilómetros ao largo da costa de Queensland. A biodiversidade e os mais de 2.500 recifes que albergam corais únicos com milhares de espécies de animais é uma improtante fonte de receitas turísticas. Representa mais de mil milhões de dólares por ano. Ainda assim, o comité da UNESCO ainda não incluiu o local na lista do Património Mundial em Risco.
Tartaruga à procura de comida na ilha Lady Elliot em Queensland, Austrália
A Grande Barreira de Coral está em risco. As alterações climáticas, mas também a intervenção do homem, nomeadamente com o desenvolvimento da atividade portuária na zona, têm contribuído, e muito, para a degradação deste deste ecossistema único. As tartarugas verdes gigantes estão ameaçadas, bem como os dugongos e há corais muito danificados.
Uma delegação da UNESCO mergulhou recentemente na Grande Barreira de Coral australiana para avaliar o estado deste património. O comité reúne-se hoje em Bonn na Alemanha.