A passagem da chefe de Estado brasileira por Portugal - onde pernoita hoje - é idêntica à que em março de 2012 fez no Aeroporto Sá Carneiro, antes de seguir para a Alemanha, e não constava da agenda oficial da Presidente.
Os líderes dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão analisar a crise da Grécia, a situação na Ucrânia e a ameaça do grupo Estado Islâmico na cimeira desta semana, anunciou o Kremlin.
"Durante um almoço de trabalho fechado, os líderes tratarão de toda a atualidade da agenda internacional, incluindo a Ucrânia, Grécia e a ameaça terrorista por parte do Estado Islâmico (ISIS, na sigla em ingês)", disse, na quinta-feira, o assessor do Presidente russo aos jornalistas, no lançamento da cimeira que ocorre em Ufa, a capital da República do Bascortostão, na Rússia.
Contudo, o tema central do encontro que reúne os líderes dos BRICS, na quarta e quinta-feira, será "a situação económica e o mundo", bem como a cooperação económico entre estes países no seio do G20, acrescentou o porta-voz do Presidente russo.
A intenção da Rússia, que acolhe este ano a 15.ª cimeira dos BRICS, é impulsionar a dimensão política deste fórum que nasceu com uma vocação económica, e aumentar a cooperação entre estes países para potenciar a competitividade.
A Declaração de Ufa, que será assinada durante a reunião, vai sublinhar a valorização comum de diversos assuntos da atualidade internacional, nas vertentes política e económica, concluiu o assessor, sem dar mais pormenores.
Lusa