Sorridentes, os dois deram um aperto de mão caloroso no início do seu encontro na sede das Nações Unidas.
Trata-se do seu segundo encontro depois daquele, histórico, realizado em abril no Panamá, à margem da Cimeira das Américas.
Os Estados Unidos e Cuba iniciaram em dezembro de 2014 uma aproximação, pondo termo a mais de meio século de tensões herdadas da guerra fria. Restabeleceram relações diplomáticas em julho.
O Presidente cubano, de 84 anos, exigiu na ONU o levantamento do embargo económico norte-americano imposto ao seu país há mais de 50 anos, argumentando que tal embargo é prejudicial "para os interesses dos cidadãos e das empresas norte-americanas".
Os Estados Unidos aligeiraram as restrições comerciais que pesam sobre Cuba, sem todavia pôr fim ao embargo.
Obama é a favor desta medida mas confronta-se com a oposição do Congresso, onde os republicanos, maioritários, continuam contra a aproximação com Cuba.
"A mudança em Cuba não acontecerá da noite para o dia, mas estou confiante em que a abertura, e não a coartação, favorecerá as reformas e melhorará a vida dos cubanos", sustentou o Presidente dos Estados Unidos na segunda-feira, no discurso proferido na tribuna da ONU.
Lusa