A decisão foi anunciada numa reunião de Corbyn com o seu governo sombra, segundo um alto responsável do Partido Trabalhista citado pelos meios de comunicação social.
O primeiro-ministro conservador, David Cameron, deve pedir, provavelmente a partir de quarta-feira, a aprovação do parlamento para se alargarem à Síria os ataques da força aérea britânica que já decorrem no Iraque.
Dispondo de uma pequena maioria no parlamento, Cameron queria conseguir um apoio mais largo e nos últimos dias, várias dezenas de deputados trabalhistas, chocados com os atentados de Paris, deixaram saber que queriam votar a favor dos bombardeamentos.
No entanto, Corbyn reafirmou a sua oposição à intervenção, segundo ele sinónimo sobretudo de vítimas civis.
O líder do Labour optou agora por deixar a decisão aos seus deputados, embora mantendo que a oposição oficial do partido é contra os ataques aéreos.
A posição de Corbyn evitará, segundo analistas, a deterioração do seu governo sombra, muito dividido sobre a questão, e uma revolta aberta dos parlamentares, entre os quais o vice-presidente do partido, Tom Watson.
Lusa