Nas ruas a segurança foi reforçada, com a presença de 163 mil militares. A votação estará ainda sob o olhar atento de observadores internacionais. As sondagens apontam para a preferência dos eleitores pelos partidos da oposição.
As urnas abrem na Venezuela quando forem 10:30 em Lisboa e fecham doze horas depois.Ontem, Nicolas Maduro pediu aos venezuelanos que deem um exemplo de paz e democracia nestas eleições.
"Que o nosso povo se levante tranquilo, sorridente, orgulhoso de ser a pátria de Simón Bolívar (...) e demos um exemplo à humanidade de paz e de civismo, de participação, de democracia verdadeira", afirmou o Presidente venezuelano, durante uma reunião com observadores internacionais e convidados especiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Grande Polo Patriótico, a aliança de partidos afetos à revolução bolivariana.
Nicolás Maduro realçou que a chamada revolução bolivariana e o seu Governo vão reconhecer o resultado que for proclamado pela autoridade eleitoral: "Digo-o aqui (...). A revolução respeitará os resultados eleitorais que emanem da vontade popular, sejam quais forem, de forma estrita e impecável".
Com a participação de quase duas dezenas de formações políticas, as atenções estão divididas entre o Grande Polo Patriótico e a coligação da oposição Mesa de Unidade Democrática, além de um importante número de candidatos independentes.