"Vou ser um republicano, não vou criar um terceiro partido. Não importa o que aconteça", disse o magnata que na semana passada tinha voltado a deixar no ar a possibilidade de se apresentar como independente na corrida presidencial de 2016 se não receber um "tratamento justo" parte dos dirigentes conservadores.
"Tenho um compromisso total com o Partido Republicano. Honra-me estar a liderá-lo. Creio que o farei muito bem se for eleito e farei tudo o que estiver ao meu alcance para vencer Hillary Clinton [a favorita para a nomeação do Partido Democrata]", afirmou Trump, ao ser questionado sobre o assunto durante o debate desta noite entre os pré-candidatos republicanos às eleições de 2016.
Esta foi a primeira vez em que o magnata descartou totalmente essa possibilidade, o que desencadeou aplausos por parte do plateia e também do jornalista que colocou a questão, Hugh Hewitt.
Os moderadores da CNN também lançaram a mesma questão ao neurocirurgião na reforma Ben Carson, que também tinha ameaçado abandonar o Partido Republicano, na sequência da publicação de uma informação segundo a qual o aparelho do partido pretendia encontrar um candidato de consenso, independentemente das primárias.
"O comentário que fiz na semana passada de que iria deixar o partido estava subordinado à ideia de o partido agir como o fez no passado, com muitos subterfúgios e pouca honestidade", disse Carson, que explicou que o presidente do Comité Nacional Republicano, Reince Priebus, assegurou que a informação publicada não era correta.