"Um grande congresso da pátria que reúna todos os que amam este país e que identifique claramente os caminhos e opções que temos para pôr a andar a nossa Venezuela", disse.
O anúncio teve lugar durante a 52ª edição o programa radiofónico e televisivo "Em Contacto com Maduro", transmitido a partir do palácio presidencial de Miraflores, em Caracas.
O congresso, explicou, será organizado por um "comité especial" e pretende dar oportunidade a movimentos de camponeses, à classe operária, governadores, autarcas, deputados, e às diferentes forças patrióticas e revolucionárias, organizações, movimentos sociais, de transmitirem propostas obtidas em assembleias de cidadãos e durante consultas realizadas durante as últimas semanas.
"Peço toda a colaboração das bases populares, do povo organizado e das forças de vanguarda para darem um grande impulso revolucionário, para um renascimento", frisou.
Nicolás Maduro explicou que, como Chefe de Estado, tem de "proteger o povo" perante qualquer "investida da direita" que, pela primeira vez em 16 anos, obteve a maioria nas eleições parlamentares de 06 de dezembro, sublinhando que "viu a cara de um monstro" (deputados opositores) que não conhece limites para "regressar ao poder".
O Presidente frisou ainda que nas últimas eleições parlamentares "ganharam os maus" e que os venezuelanos devem decidir se são patriotas ou apoiam os "anti-valores do capitalismo".
"Ou és povo ou és oligarquia", frisou.
Lusa