De acordo com o jornal Qingxin, vinculado à universidade, sediada no norte de Pequim, os primeiros ataques ocorreram às 22:00 horas de domingo (14:00 horas em Lisboa).
Algumas páginas do portal foram substituídas por outras que exibiam escrituras do Corão e tocavam música islâmica, acompanhados de palavras de ordem como "o sacrifício é a minha meta final" e "não tenho medo da morte".
Surgiram ainda ligações a um perfil no Facebook, rede social que está censurada na China, e que exibia combatentes do EI montados a cavalo e envergando faixas negras.
A universidade encerrou de alguns dos seus servidores e conseguiu, entretanto, recuperar os conteúdos habituais.
Na manhã de hoje, na China, a página da Tsinghua (tsinghua.edu.cn), em ambas as versões, chinês e inglês, não mostrava anomalias.
A conta no Twitter "Islamic State Media", utilizada pela organização para reivindicar este tipo de ataques, ainda não se pronunciou sobre o sucedido na Tsinghua, numa noite em que casos semelhantes ocorreram em outros países.
As ligações ao Facebook incluem a referência a um correio eletrónico que, segundo informações reveladas anteriormente, pertencem a um hacker chamado "Don Soufiane", que apareceu vinculado a ameaças de morte aos desenhistas da revista satírica francesa Charlie Hebdo que sobreviveram ao atentado de janeiro de 2015.