No Centro Espacial Kennedy, na Flórida, de onde o vaivém partiu a 28 de janeiro de 1986, cantores interpretaram o hino nacional dos EUA para uma multidão que incluía parentes e amigos das sete pessoas que morreram nesse dia.
Segundo Bob Cabana, antigo astronauta e atual diretor do Centro Espacial Kennedy, a tripulação do Challenger "nunca será esquecida" e "continuará a motivar" aqueles que agora exploram o espaço.
Para o cemitério nacional de Arlington, na Virgínia, foi planeada a deposição de uma coroa de flores, como forma de a NASA assinalar as 24 vidas perdidas em desastres espaciais e voos de teste ao longo dos anos.
"À medida que empreendermos uma viagem a Marte, eles estarão connosco. Têm o nosso respeito, amor e gratidão eternos", declarou Charles Bolden, ex-astronauta e administrador da NASA.
Seis astronautas da NASA e Christa McAuliffe - que teria sido a primeira professora no espaço - morreram no desastre do Challenger, que explodiu 73 segundos após a partida, devido a uma falha num motor impulsionador.
Outro acidente grave teve lugar a 1 de fevereiro de 2003, quando sete pessoas morreram a bordo do vaivém espacial Columbia, que se desintegrou ao reentrar na atmosfera terrestre, a 16 minutos da aterragem, devido a um rombo numa asa.
A agência espacial norte-americana assinalou também a perda, em 1967, de três homens no incêndio da nave Apollo 1, e de Mike Adams, num acidente com um avião X-15, bem como de "todos os que pereceram em voos de teste e na pesquisa aeronáutica ao longo da história".
Pouco depois de assumir o cargo, o presidente dos EUA, Barack Obama, cancelou um programa da agência espacial para regressar à lua com vista a canalizar recursos para a exploração do espaço profundo - no âmbito da qual a NASA se tem concentrado na construção da cápsula Orion - e para ter uma missão humana a Marte em curso por volta de 2030.
Lusa