Neurocientistas da Universidade Johns Hopkins, no EUA, relacionaram pela primeira vez dificuldades em soletrar com lesões em regiões do cérebro que julgavam não desempenhar nenhum papel nesta atividade.
Tal significa que escrever palavras é um processo muito complexo, que envolve diferentes processos em múltiplas regiões do cérebro, afirma a principal autora do estudo Brenda Rapp.
"Quando algo corre mal ao soletrar, não há apenas uma razão - há várias coisas a acontecer em várias partes do cérebro", diz a cientista. "Dependendo de qual a região do cérebro que falha, teremos diferentes sintomas", explica.
Os resultados do estudo mostram que o cérebro é suficientemente flexível para se adaptar à mudança. "De facto, esta flexibilidade pode fazer parte do 'plano da evolução'", refere Brenda Rapp.