Londres exigiu a exclusão do princípio da "união mais estreita de sempre", consagrado nos tratados da UE como parte das reformas que exige antes de realizar um referendo sobre a sua manutenção no grupo dos 28.
Numa reunião informal em Roma, onde foi assinado 1957 o tratado que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), os ministros dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda emitiram um comunicado conjunto, no qual admitem estar "preocupados com o estado do projeto europeu".
Na nota referem que a UE enfrenta "tempos muito difíceis" devido à crise migratória e à ameaça do terrorismo.
"Acreditamos firmemente que a UE continua a ser a melhor resposta para os desafios que enfrentamos hoje em dia e permite diferentes caminhos de integração", lê-se no comunicado.
O reunião de hoje foi convocada pela Itália, cujo governo de centro-esquerda tornou claro que um núcleo de países da UE deve avançar no sentido de uma maior integração, com movimentos para uma união bancária, maior harmonização fiscal e uma maior cooperação política e de segurança em áreas nas quais a mudança é mais desejável.
Lusa