"Não vamos participar mais em sessões internacionais sobre a situação de direitos humanos na RPDN [República Popular Democrática da Coreia] para meros ataques políticos", disse o ministro na sessão anual do Conselho, acusando o organismo de ser dominado pela "politização, seletividade e duplicidade de critérios".
O Conselho, que tem por missão aconselhar a Assembleia-Geral da ONU em matéria direitos humanos, tem criticado frequentemente a Coreia do Norte e divulgou em 2014 um relatório em que acusa o regime de um amplo conjunto de crimes contra a humanidade.
Segundo Ri, os Estados Unidos e outros países que desejam "a eliminação da RPDC" usam alegações falsas de violações dos direitos humanos para sustentar o seu ponto de vista e chegam a pagar "5.000 dólares a chamados desertores norte-coreanos" para que "inventem" testemunhos chocantes sobre a situação no país.
"Todas as resoluções que sejam adotadas contra a RPDC em tais sessões não passam de provas de parcialidade. Independentemente de essas resoluções serem votadas, não teremos nada a ver com isso e não estaremos vinculados a ela", disse o ministro.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque, tem previsto votar hoje uma resolução impondo novas sanções ao regime de Pyongyang pelo mais recente ensaio nuclear.
Lusa