"Os números expressam com clareza a gravidade da situação", refere em comunicado a organização de defesa dos direitos dos jornalistas, para quem o exercício desta profissão "se tornou uma atividade de elevado risco".
A violência aumentou 21,8% em relação a 2014, segundo a Artigo 19, cujo nome é inspirado no artigo da declaração universal dos direitos humanos sobre a liberdade de expressão.
A organização lamenta a erosão do exercício da liberdade de expressão desde a chegada à presidência de Enrique Pena Nieto, em 2012.
Segundo a Artigo 19, 165 das 397 agressões (41%) foram cometidas pelas autoridades e 35 pelo crime organizado (9%).
O México, confrontado com uma onda de violência ligada ao tráfico de droga, é considerado por várias organizações não-governamentais como um dos países mais perigosos para os jornalistas.
Desde 2000, foram mortos 91 jornalistas e 17 estão desaparecidos, segundo a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras.
Lusa