Sabe-se que Thomas Mair comprou livros neonazis, que incluem guias de como se constrói armas e explosivos a partir do zero.
Segundo fontes da polícia, o suspeito estava lúcido quando foi entrevistado pela primeira vez, deixando saber que o crime foi planeado.
As testemunhas confirmaram também que Thomas Mair gritou "Britain first" no momento em que atacou Jo Cox, a deputada britânica que tinha 41 anos e dois filhos.
Britain First é o nome dado a um partido britânico de extrema-direita.
Depois do ataque, o Partido veio declarar que não esteve envolvido no ataque e que "nunca encorajaria um comportamento deste tipo".
Os recibos encontrados em casa de Mair - alguns da década de 90 - mostram que o suspeito gastou 436 libras (cerca de 550 euros) em livros de extrema-direita, onde é defendida a criação de uma pátria ariana e a erradicação dos judeus.
Outros recibos mostram que Mair comprou "Ich Kämpfe", um livro de ilustrações do Partido Nazi de 1942, munições, pólvora e várias subscrições de publicações extremistas.