A população festejava o dia da independência no estádio Mahamasina, quando as granadas rebentaram, tendo o presidente, Hery Rajaonarimampianina, atribuído o ataque a "divergências políticas".
Os dois mortos são dois adolescentes de 16 e 18 anos.
"Podem existir divergências políticas, mas os atos de desestabilização são inadmissíveis. Não se pode matar assim a população", declarou o presidente do país, considerando o ataque um "ato terrorista".
Fez ainda um apelo à calma entre a população, advogando que não se responda com violência mas com a aplicação da lei, "o mais severamente possível".
Madagáscar tem tentado sair de um longo período de instabilidade política, iniciada em 2009, quando o presidente da câmara de Antananarivo, Andry Rajoelina, derrubou o então presidente, Marc Ravalomanana.
Lusa