É o primeiro estudo da agência sobre a poluição atmosférica. Baseada em Paris, a AIE conta com 29 membros, países industrializados, e foi criada em resposta ao embargo ao petróleo árabe de 1973, com o propósito de encontrar respostas aos temas da energia.
"Para resolver os problemas energéticos atuais, a AIE tem de ter consigo os seus 'jogadores' mais importantes", afirma o diretor do Centro de Política Energética da Universidade de Columbia.
Para tal, defendem os especialistas, é necessário o envolvimento da China e a Índia, cujas cidades são frequentemente afetadas por uma sufocante poluição atmosférica.
Ajudar estes países a resolver os problemas através de uma crescente eficiência energética ou através da filtragem dos poluentes poderia levar a um maior progresso energético.Através de soluções de baixo custo, estes países conseguiriam terim êxito na redução da poluição no próximo quarto de século, defende Fatih Birol, diretor da AIE.
A China, por exemplo, necessita de abandobar as centrais de carvão e estabelecer regras mais restritas para os veículos motorizados, acrescenta.
Na Índia, se medidas como estas fossem adotadas, a proporção da população exposta a uma elevada concentração de partículas finas cairia em 20% em 2040 - em vez dos 60% atuais.
Mas para tal - alerta - "temos de fazer entender a estes países que os seus problemas são os nossos problemas", afirma Birol.