Segundo a nota hoje divulgada, a viagem de Hollande, que decorre entre 19 a 21 de julho, tem o objetivo de "continuar o trabalho, especialmente com a chanceler alemã e o presidente do conselho italiano, de modo a dar um novo impulso à Europa dos 27".
Após a passagem por Portugal, o Presidente francês segue para a República Checa, Áustria e Eslováquia, onde estará no dia 20.
O pequeno périplo oficial terminará no dia 21 na Irlanda.
A viagem surge depois do referendo de 23 de junho, em que os britânicos escolheram sair da União Europeia (Brexit).
No dia 27 de junho a chanceler alemã, o primeiro-ministro italiano e o Presidente francês reuniram-se e comprometeram-se a avançar com "medidas concretas" para resolver algumas das crises europeias como o terrorismo e a crise dos refugiados, e a promover o crescimento e o emprego.
Nesse encontro, Londres foi instada a invocar com rapidez o artigo 50.º do Tratado de Lisboa, que regula o processo de saída e que só pode ser ativado pelo país afetado.
A vinda de Hollande a Portugal já tinha sido anunciada, com o Presidente francês a dizer que Portugal é um "amigo" de França.
Questionado sobre esta afirmação no domingo, Marcelo Rebelo de Sousa concordou e disse que Portugal e França convergem "na visão sobre questões como a parte orçamental, os refugiados e as migrações".
Interrogado sobre se essa convergência inclui a questão das sanções da UE por défice excessivo, declarou: "Quando se fala da parte orçamental, naturalmente fala-se também nisso".
Com Lusa