Foi a segunda vez que o Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu reabrir a passagem fronteiriça, desde que no passado dia 5, mais de meia centena de mulheres romperam o cordão de segurança da Guarda Nacional Bolivariana e foram até Cúcuta para comprar medicamentos e alimentos.
Mais de 35 mil venezuelanos cruzaram aquela passagem fronteiriça para peões, que estava encerrada desde agosto de 2015, na primeira reabertura parcial, que durou 12 horas, que teve lugar há uma semana.
A fronteira abriu um dia mais cedo do que as autoridades de ambos os países tinham anteriormente anunciado.
O anúncio da reabertura foi feito pelo secretário do Governo do departamento de Norte de Santander, do qual Cúcuta é capital, com Yebrail Haddad a escrever na sua conta na rede social Twitter que as autoridades estavam a coordenar a passagem de milhares de pessoas.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, publicou, na quarta-feira, um decreto a prorrogar em 60 dias o estado de exceção e emergência económica, declarado a 14 de janeiro.
A Venezuela - conta com uma das maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo - atravessa uma crise económica devido à queda dos preços do crude, além de uma escassez de alimentos generalizada.
Com Lusa
