O tratamento experimental faz parte de uma nova classe de medicamentos que tem como efeito abrandar a progressão do cancro, ao impedir a ação de duas proteínas que fazem as células cancerígenas crescerem e dividirem-se num curto espaço de tempo, explicou em comunicado o grupo farmacêutico sedeado na cidade suíça de Basileia.
O estatuto de avanço terapêutico permite acelerar os procedimentos de exame para as pacientes com cancro da mama tipo HR+/HER2-, uma forma agressiva de cancro. Foi atribuído pela Food and Drug Administration (FDA) depois de ter analisado o estudo Monaleesa-2.
O estudo, que visava avaliar a eficácia do tratamento em mulheres com cancro da mama que já tiveram a menopausa e que não receberam nenhuma terapia antes, obteve resultados positivos e atestou uma melhoria significativa na vida das pacientes, sem progressão da doença.
Os resultados vão ser apresentados num próximo congresso de medicina e vão servir de base para debate com as autoridades sanitárias americanas e europeias, afirmou a Novartis.
Lusa